É indiscutível o fato de que as mulheres ainda fazem parte da pequena parcela de representatividade social, principalmente em áreas como a do esporte, na qual ainda são minoria. Inicialmente, esse fato é fruto do patriarcado e da má influência midiática. Nesse contexto, é perceptível que a problemática, além de ser uma realidade, tende a agravar-se.
Dentre os inúmeros motivos que levaram as mulheres a enfrentarem as dificuldades de inclusão no esporte, destaca-se o patriarcado como um de seus principais. Essa cultura de favorecimento e poder aos homens trouxe consigo um enorme preconceito, pois esse sistema tem como característica enfatizar que a mulher é "incapaz" e dessa maneira privá-la de diversas atividades como o esporte. É perceptível que essas atitudes nos obrigam a trazer à tona a discussão sobre o papel da mulher no âmbito esportivo, uma vez que apenas 43% das mulheres praticam esportes, valor parcialmente baixo em relação aos homens. Assim, em virtude dessa cultura patriarcal, essa dificuldade persiste no meio social em pleno século XXI.
Além disso, a má influência midiática também impossibilita a atenuação do impasse, uma vez que dá maior visibilidade ao esporte na categoria masculina, omitindo, de certa forma, a categoria feminina, o que consequentemente gera a queda no que diz respeito à inclusão de mulheres no esporte, revelando o quão desafiadora é essa questão.
Em virtude dos fatos mencionados, medidas são necessárias para atenuar a situação. Certamente, a mídia como principal meio informativo deve realizar, em redes sociais e nas diversos esferas midiáticas, campanhas por meio de "hashtags" que amplifiquem a importância e a visibilidade das mulheres no âmbito esportivo, a fim de desenraizar o patriarcalismo e dar ainda mais espaço para as mulheres atuarem na sociedade. A partir dessas ações, espera-se promover um avanço no mundo.