Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal , na qual sociedade se caracteriza pela inexistência de conflitos e problemas. Contudo,a realidade contrasta fortemente com essa idealização do que o autor prega, uma vez que a arquitetura hostil cria obstáculos que dificultam a implementação das visões de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da ineficiência legislativa, quanto a do silenciamento.

Diante desse cenário, é crucial destacar que ela não apenas falho em resolver a complexa questão das pessoas em situação de rua, mas também impacta negativamente a relação do individuo como espaço público resulta da ineficiência dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coibam tais recorrências. Devido à falta de atuação das
autoridades, essa abordagem pode levar a exclusão de certos grupos, como pessoas em situação de rua e jovens, dos espaços públicos.

Ademais, é imperativo ressaltar que está intimamente relacionada à aporofobia, termocriado pela filósola Adela Cortina para designar a aversão aos pobres contribui para o problema. Dessa forma, se as pessoas em situação de rua estivessem alojadas, não seria necessário reprimir a ocupação precária, debaixo de pontes e viadutos, onde negros não podiam ocupar os espaços públicos, somente elite branca.

Assim,com o intuito de mitigar a plena utilização dos equipamentos urbanos que deveriam ser acessíveis e convidativos, necessita-se que o
Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministerio Público, será revertida com o uso de barreiras fisicas, como cercas e muros