Sob essa perspectiva, entende-se que a exclusão é um fator crucial para a existência do entrave na sociedade, pois esse problema é ocasionado por uma estratégia de design cunhada para limitar o comportamento humano, e os principais afetados por este estilo de arquitetura são os sem-teto. Nesse sentido, segundo Clarice Lispector, não basta existir se não houver pertencimento para a comunidade, esse grupo de indivíduos torna-se excluído. Nesse ponto de vista, esse estilo de obra foi arquitetado para segregar a parcela de moradores de rua em situação de vulnerabilidade social. Dessa forma, nota-se que a problemática, lamentavelmente, tornou-se cotidiana e a repressão de moradores de rua por meio de uma arquitetura exclusiva persiste na sociedade brasileira.
Outrossim, é determinante enfatizar que as políticas higienistas acentuam o impasse, em decorrência de sua proposta responsável por disseminar a higiene moral da sociedade, pois, em sua grande maioria, são fundamentadas na limpeza forçada de pessoas sem moradia que habitam pontos populosos das cidades. Segundo o bispo e pedagogo Júlio Lancellotti, a lotação de pessoas em situação de rua não irá mudar enquanto essas pessoas não tiverem outras alternativas que não sejam viver nas ruas. Diante desse fato, a problemática continuará de forma determinante socialmente, fomentando ainda mais a existência de atitudes repressivas aplicadas nessa classe.
Portanto, medidas são necessárias para resolver esses impasses. Logo, faz-se necessário que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – responsável pela articulação de políticas de promoção e proteção dos cidadãos – crie projetos sociais que resgatem estes indivíduos sem lar, criando um programa social efetivo que garanta um panorama integrado de saúde, emprego remunerado e acesso à educação de qualidade, resgatando suas cidadanias. Dessarte, espera-se com isso que o país e a comunidade se desenvolvam e possam promover o bem para todos, como defende a República Federativa do Brasil.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada