Em primeira análise, evidencia-se o rompimento do que é proposto pela Constituição Federal de 1988, que promove a igualdade de direitos humanos a todos os cidadãos, dentre eles, o acesso à moradia. Sob essa ótica é notável que o governo, enquanto órgão legislador, se mostra falho, uma vez que é incapaz de incentivar/cumprir o que é proposto na sua constituição. Dessa forma, deixando ainda mais evidente que o problema não ocorre somente por causa dos cidadãos, mas sim que ele inicia muito antes disso, ainda no poder legislativo, sendo ainda mais fortalecido devido a inoperância parcial ou total do governo em buscar soluções para problemática em questão.
Além disso, é notório a passividade populacional, uma vez que a mesma é responsável por criar uma espécie de cegueira moral, onde os cidadãos se negam a enxergar os menos favorecidos, muitas vezes os tratando com repulsa ou violência. Desse modo, é visível a violação do Direito à Cidade – referido na Constituição de 88 – que cita o ambiente citadino como um benefício de todos, para todos, o que não é possível assegurar, se analisarmos o atual cenário da nação. Dessa forma, é reforçado mais uma vez que a cidade tem seus privilegiados, visto que a arquitetura hostil causa, em uma escala ainda maior, a marginalização daqueles menos favorecidos, que já passam por situações de violência, tortura e pobreza, colaborando, ainda mais, para a invisibilidade e negação social da existência desses indivíduos. Consoante a isso, nota-se a banalização dos princípios humanos, que resultam na discriminação cada vez mais eloquente destes grupos, junto a disseminação de ódio aos mesmos.
Depreende-se, por tanto, a adoção de medidas que venham a conter o aumento das arquiteturas hostis, fazendo com que o Direito à Cidade seja aplicado de fato para todos, e não apenas para quem “merece”. Dessa maneira, cabe ao governo federal, cumprir, efetivamente, o que é proposto em lei, por meio de novas políticas públicas ou da exerção de fato das normas teoricamente já vigentes, afim de amenizar a desigualdade social que assola a população, buscando a redução desses atos de violência, e consequentemente o diminuição do número de moradores de rua. Por meio de tais métodos, a pobreza e a desigualdade social começarão de fato a serem combatidas, e não mais o pobre.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 184
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 200
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 192
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 184
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 192
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.