"Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação". De maneira análoga ao denunciado na música "Que País é esse?", da banda Legião Urbana, revela-se a persistência da arquitetura hostil, a que fere exclusão social – como moradores de rua e jovens dos espaços públicos. Destarte, não só a negligência estatal, mas também o silenciamento midiático aprofundam essa questão no país.
A princípio, nota-se que a arquitetura hostil se dá diretamente pela negligência estatal, cujos não medem interesse e esforços para a solução desse revés. Nesse sentido, segundo a "Atitude Blasé" - termo proposto pelo sociólogo alemão Georg Simmel - o sujeito passa a agir com indiferença em meio às situações que ele deveria dar atenção. Nesse raciocínio,entende-se que,ao analisar a permanência do determinismo e da arquitetura hostil, o ser humano inclina a adotar essa "Atitude", tornando-se passivo e inerte com a problemática.
Além disso, o silenciamento midiático também pode ser apontado como promotor do problema. Percebe-se que, a arquitetura hostil não se tem muito conhecimento, não é discutido muito em sociedade, por causa disso muitas pessoas não sabem o que isso significa, e se não é discutido também não será solucionado. Destarte, tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que o silenciamento mediático contribui para a perpetuação desse cenário caótico.
Fica evidente que a negligência estatal e o silenciamento midiático são prejudiciais a arquitetura hostil e que, portanto, é necessário mudanças. Portanto, é necessário que o ministério dos direitos humanos, cujos tem como função garantir os direitos das pessoas, criar leis que impedem esse tipo de arquitetura e as mídias, escolas, familiares e a comunidade o conhecimento sobre a arquitetura hostil e campanhas de conscientização. Tal atividade possui intuito de amenizar a problemática. Desse modo, espera-se uma sociedade mais justa e igualitária.