A Constituição Federal brasileira de 1988 assegura no 6° artigo o direito de educação dos cidadãos. Tal artigo vem sendo descumprido, levando em conta o alto índice de analfabetismo no país. Como agravantes da situação temos o baixo incentivo a leitura e o preconceito.
Bibliotecas públicas de baixa qualidade, poucos livros disponíveis e professores desmotivados contribuem para que a sociedade tenha pouco acesso e afeição pelos livros, evoluindo consequentemente, o índice de pessoas analfabetas no Brasil, além de ir de acordo com a assertativa do filósofo e educador brasileiro Paulo Freire, que afirma que sem educaçao, a sociedade tampouco muda.
Em segunda análise temos o preconceito sofrido pelos analfabetos. A vergonha e o julgamento incoerente é rotina das pessoas mais velhas que frequentam a escola, e tiveram um aprendizado tardio. Ademais, a palavra analfabeto é vista por muitas pessoas como uma ofensa ou razão de chacota. Em vista disso, alunos desmotivados e com pouca educaçao aumentam cada dia mais no Brasil.
Por conseguinte, é de suma importância que o Ministério da Educação em parceria com as prefeituras, crie bibliotecas públicas de qualidade e de fácil acesso a todos. Além disso, um maior investimento destinado as pessoas que não possuem uma educação de ideal faria que, assim como previsto na Constituição Federal, todos os cidadãos tenham acesso a educação.