Segundo o filósofo Immanuel Kant “ O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Dessa forma o ensino do Brasil tem grande barreiras à enfrentar, a exemplos da parcela da população que não é analfabetizada e sofrem por grande vulnerabilidade. Diante disso é lícito que o Analfabetismo é um problema devido, não só, a desigualdade socioeconômica mas também o preconceito da sociedade.

Sob essa perspectiva, vale ressaltar que a disparidade social agrava essa situação. Nesse sentido, segundo o índice de Gini - medida que avalia o grau de desigualdade em um país- o Brasil está entre os 10 mais desiguais. Logo essa realidade força os estudantes de famílias carentes à evasão escolar para que eles contribuam com a renda do lar cada vez mais cedo. Desse modo, essa parcela é impedida de estudar por conta das suas condições sociais e isso só agrava o contexto atual.

Além disso, podemos dizer que a falta de empatia é um fator determinante. Já que o filósofo Mario Sergio Cortella diz que a sociedade é tão preconceituosa ao ponto de usar o termo “ analfabeto” como ofensa. Nesse contexto enquanto parcela da sociedade que é privilegiada for tão preconceituosa, o adulto que tiver oportunidade de voltar a estudar vai hesitar.

Portanto, fica claro a necessidade de medidas interventoras para minimizar essa questão. Para tanto, o governo deve investir mais em regiões menos favorecidas afim de condições igualitária no ensino. Ademais compete ao Ministério da educação- órgão responsável pelas políticas educativas - por meio de amplo debate entre família, professores e Estado, com o fito de transforma a educação brasileira e diminuir o preconceito e consequentemente o Analfabetismo. Feito isso o cenário visto pode mudar gradativamente.