A Constituição Federal de 1988 garante, no seu artigo 6°, o direito à educação a todos os cidadãos. Contudo, o não cumprimento desse preceito é evidente, visto que existe o analfabetismo no Brasil. Nessa lógica, isso se deve tanto pela negligência estatal, quanto pela omissão familiar.
O analfabetismo no Brasil é histórico, cultural e vergonhoso. Segundo pesquisas do Ministério da Educação, no Brasil tem 16 milhões de analfabetos, pessoas que não consegue sequer escrever um bilhete, e de acordo com o IBGE, 70% da população brasileira é analfabeta funcional, ou seja, tem diploma mas tem dificuldade para decodificar aquilo que lê.
O índice de educação no Brasil tem um dos piores resultados, mesmo com nosso PIB e renda per capita, pois existe uma grande desigualdade no país. A maior parte das pessoas analfabetas têm mais que 60 anos e 27% destes grupos se identifica como preto ou pardo. O Nordeste, é uma região onde se concentra o maior número de pessoas analfabetas que vivem em extrema pobreza. A desigualdade não é o único problema que gera o analfabetismo mas também a desmotivação e a necessidade de ter que trabalhar cedo. Muitas pessoas tentam retomar a alfabetização já mais velhos, porém enfrentam não só a dificuldade no aprendizado mas também o preconceito de terceiros o que gera um constrangimento, sem contar com a infraestrutura de escolas precárias.
Portanto, medidas devem ser tomadas para a resolução do problema, o Ministério da Educação, órgão responsável pelas políticas nacionais educativas, juntamente com o governo devem investir em regiões menos favorecidas economicamente, para proporcionar condições igualitárias no ensino. A educação é um investimento social e um direito básico de todo cidadão.