país, estava certo ao dizer: “O Brasil é feito por nós, só falta desatar os nós”. Nesse sentido o
analfabetismo digital se apresenta como um dos nós a serem desatados. Essa perspectiva seja pela
negligência a educação tecnológica, seja pela falta de acessibilidade a aparelhos tecnológicos, o
descaso com a incompreensão do uso da internet, continua afetando de forma negativa o cotidiano
brasileiro, o que exige reflexão urgente.
Precipuamente, é fulcral pontuar que o desconhecimento digital deriva da baixa atuação dos
setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências.
Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população,
entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, é evidente o vasto
número de pessoas que não possui o mínimo conhecimento a rede de internet, de tal forma sendo
restringidos de serem incluídos na “cidadania digital”. Desse modo, faz-se mister a reformulação
dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, é fundamental apontar a inacessibilidade a aparelhos tecnológicos em relação a
camada social mais pobre como impulsionadora da ausência dos saberes digitais no Brasil. De acordo
com o educador Darcy Ribeiro, “O Brasil, último país acabar com a escravidão tem uma perversidade
intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso”.
Diante de tal exposto, é notório a influência da desigualdade social neste cenário o que ocasiona a
difusão de pessoas leigas em questões digitais. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a
perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é
imprescindível que o governo junto ao ministério da educação e infraestrutura, por intermédio de
parcerias público-privadas, venham promover educação digital nas escolas, dispositivos wifi grátis
para a população carente de internet, aparelhos tecnológicos mais acessíveis e propagandas
instrucionais a fim de incluir cada vez mais pessoas na “cidadania virtual”. Assim, tornar-se-á
possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada