A constituição de 1988, documento mais importante do país, prevê no seu artigo 6°, a educação inerente a todos os cidadãos brasileiros. No entanto tal direito não tem se destacado com ênfase na prática quando se observa o analfabetismo digital, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante.
Em uma primeira análise, deve se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater este problema educacional. Nesse sentido, a falta dessas ações tem sido um impasse, para a comunidade carente e para a terceira idade. Essa condição segundo o as ideias do filósofo conhecido como "pai do liberalismo" John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o estado não cumpre com a sua função de assegurar que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação.
Ademais, a falta de computadores, aulas de informática ou até mesmo a inexistência de acessibilidade a internet em algumas escolas e regiões, impossibilita a aprendizagem do uso correto e básico da tecnologia. Segundo o filósofo Imannuel Kant " o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." Logo, é intolerável que esse cenário continue a perdurar.
Portanto, medidas são necessárias para resolver este impasse. Cabe ao ministério da educação (MEC), desenvolver campanhas e projetos para que as comunidades tenham acesso às novas tecnologias a partir das escolas públicas, por meio de distribuição de redirecionamento de verbas para aquisição de computadores. Assim, ampliando o acesso à internet a todos.