A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, o direito a uma boa infraestrutura como inerente à todo cidadão Brasileiro. Conquanto tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o escoamento de produtos no brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise deve-se ressaltar a ausência de medidas Governamentais para o combate ao desperdício da produção, e o tempo que a carga leva para ser entregue por não terem uma boa infraestrutura. O agronegócio no Brasil, está passando por problemas com alta cargas tributárias, e a falta de rodovias e novos meios de transportes apropriadas para escoar os produtos agropecuários. Essa conjuntura segundo o filósofo Jhon Lock, configura-se como uma violação do "contrato social" , ja que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de dereitos indispensáveis, como a boa infraestrutura, o que é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a falta de armazéns como impulsionador do desperdício da produção. Segundo agricultores, por não terem onde armazenar suas colheitas, acabam tendo que se de fazer delas. Diante de tal exposto o desperdício dos grãos causam a perca de renda. Logo , é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculo. Para isso, é imprescindível que o Estado, por intermédio de projetos invista na construção de novas rodovias e em novos meio de transporte aéreos, facilitando na transportação e no tempo de entrega . Paralelamente, é imperativo que armazéns sejam construídos para não ocorrer o desperdício dos grãos que não conseguem ser transportado por ter alta demanda. Assim, se consolida uma sociedade mais produtiva, onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal afirma o filósofo John Lock.