De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, na sua teoria da Modernidade Líquida, o modo de vida contemporâneo, marcado pela liquidez, alterou as relações sociais. Dessa forma, os desafios na alimentação brasileira torna cada vez mais preocupantes. Dentre vários fatores, destaca o aumento na jornada de trabalho e a obesidade.

Primeiramente, de acordo com o administrador de empresas Alexandre Erbetta, não é o tempo que passa cada vez mais rápido, e sim a quantidade de afazeres que aumentam a cada dia. Dessa maneira, a rotina intensa das metrópoles brasileiras percebe-se a falta de tempo para se alimentar e acabam optando por lanches mais rápidos, como os fast foods, que, além de terem um alto valor calórico, a alimentação se torna algo banal e acarretando futuramente problemas na saúde de quem consome.

Além disso, observa-se que a consequência desse processo da má alimentação, somado ao sedentarismo, é a obesidade, podendo sucessivamente adquirir outras doenças como a diabete, hipertensão e até mesmo transtornos psicológicos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 52% da população está acima do peso, sendo a maioria crianças, agravando ainda mais essa problemática. Consequentemente, a adoção de medidas para a melhoria da situação se torna urgente.

Portanto, a falta de conhecimento populacional sobre alimentação precisa ser melhorado, buscando uma maior bem estar. Nesse contexto, o Ministério da Saúde juntamente ao Governo Federal deve intensificar uma maior fiscalização na indústria alimentícia por meio de restrições de produtos com um alto risco a saúde e baixo valor nutricional . Além disso, é de grande importância a divulgação, por meio das mídias televisivas e digitais, da importância da alimentação equilibrada e exercícios físicos, visando melhor qualidade de vida.