Desde então, no ramo da filosofia, o conceito de alienação está associado a uma espécie de vazio existencial, sendo relacionado com a falta de consciência própria, onde o indivíduo perde a seus valores, interesses e sua própria identidade para seguir determinada criação ou conceito. Desse jeito, o sujeito deixa de ser um ser pensante e passar a parecer mais com um objeto, tornando-se alheio de si mesmo.
O conceito de alienação também é explorado na sociologia com Karl Marx em sua obra, O Capital. Onde o autor faz uma crítica a sociedade industrial capitalista que acaba desumanizando o indivíduo com a sua forma de trabalho. Nesse tipo de contexto, a alienação se dá pela apropriação do fruto de trabalho por terceiros e pela fragmentação da atividade, sendo assim, o indivíduo passa a ser alienado a partir do momento em que a produção deixa de ser posse do trabalhador, ou seja, seu trabalho deixa de ser voluntário para ser alienado.
Um exemplo além do capitalismo, seria a própria religião, onde o conceito poderia muito bem está presente nos escritos bíblicos do Velho Testamento, que traz a ideia de fanatismo e idolatria. Vários teóricos acreditam que a ideia do pecado original e de redenção apresenta elementos semelhantes ao que são elaborados por Hegel.
O filósofo francês Guy Debord descreveu a realidade imagética da pós-modernidade em 1967 e a denominou de sociedade do espetáculo. Apresentando a presença do espetáculo na sociedade moderno e a importância das aparências e o mercado imagético. Tratando-se da sociedade em que imagens falam mais do que palavras, dando um Ênfase maior a identidade visual.
De acordo com ele em uma de suas inúmeras teses, ele afirma que o espetáculo gera concretamente alienação. Onde tudo esta extremamente entrelaçado com a economia, conduzindo a sociedade a gerar mais demandas de produtos específicos e, consequentemente, a falsa necessidade criada pela midia. Assim, a partir do momento em que o ser humano se conecta à teia social moderna, ele se torna um consumidor e é estimulado pelo espetáculo, tendo a ávida necessidade de adquirir mercadorias.
Vindo deste ponto, surge um fenômeno mental criado por Karl Marx, chamado fetichismo da mercadoria, que é tipicamente capitalista, onde os produtos do trabalho humano foram transformados pelo capitalismo em mercadoria, atribuindo características humanos a estes objetos, os “coisificando” e fazendo parecer que possuem vida. Porém, mesmo que isso seja fruto de um trabalho forçado, Debord diz que é praticamente impossível a separação entre as relações sociais e as relações de produção e consumo de mercadorias.
Um exemplo disso é a idolatria, onde o ser humano cria com suas próprias mãos um ídolo e depois pensa que ele tem vida própria. Podendo assim, ser qualquer coisa criada pelo ser humano, como, por exemplo, deuses, duendes, fadas, etc… Sendo criado unicamente visando suprir a necessidade de “vazio” que todo indivíduo tem por dentro para dá algum sentido para a sua própria existência, sendo por isso que as relações sociais e o consumo nunca irão de fato se separar.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada