Em primeiro lugar, é necessário destacar a forma como o Estado costuma lidar com a aids, principalmente, entre os jovens. Isso porque, como afirmou Gilberto Dimenstein, em sua obra "Cidadão de Papel", a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes, não se concretiza na prática. Prova disso é a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para a aplicação do artigo 6° da "Constituição Cidadã", que garante, entre tantos direitos, a saúde. Isso é perceptível seja pela falta de campanhas sobre a conscientização de doenças sexualmente transmissíveis, seja pelo pouco espaço destinado nos hospitais para o tratamento de doenças transmitidas sexualmente. Assim, infere-se que nem mesmo o princípio jurídico foi capaz de garantir o combate a aids.
Em segundo lugar, é igualmente preciso apontar a educação, nos moldes predominantes no Brasil, como outro fator que contribui para a manutenção do preconceito contra as doenças sexuais. Para entender tal apontamento, é justo relembrar a frase do filósofo Immanuel Kant , que diz " O ser humano é aquilo que a educação faz dele", na medida em que ela destaca a importância das escolas em fomentar não só o conhecimento técnico-científico, mas também a ajudar a formar o ser humano e sua conduta. Sob essa ótica, pode-se afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras, uma vez que são conteudistas, não contribuem no combate a aids entre jovens, a falta de exposição e discussão da temática resulta no agravamento do preconceito contra essa parcela da população.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação, deve propor a criação de uma nova matéria escolar "Educação Sexual", por meio de um projeto de lei entregue a Câmara dos Deputados. Tal matéria será disponibilizada para os alunos de idades entre 12 à 18 anos e servirá para alertar e ensinar aos alunos os devidos cuidados a serem tomados antes, durante e depois da relação sexual. Além disso, o Ministério da Saúde deve aumentar as alas hospitalares referentes ao tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. Assim, a realidade brasileira poderá ser diferente do contexto apresentado em "Sex Education".
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada