Todo brasileiro se orgulha ao ver no noticiário que o PIB foi alavancado pelo agronegócio. Contudo, poucos sabem que grande parte daquelas toneladas de alimentos vão para fora do país, não sendo aproveitadas internamente. Cabe à agricultura familiar quase que o total abastecimento interno.
Desde a chegada dos portugueses à América, a produção brasileira sempre foi submissa às grandes potências econômicas: da Cana-de-açúcar a Soja; da extração do Pau Brasil a indústria madereira dos dias atuais, sempre visando o mercado internacional. E a esses produtores, grandes latifundiários, onde se derrama toda a ajuda estatal, enquanto o pequeno agricultor é esquecido.
A Agricultura familiar é responsável por cerca de 70% dos produtos agrícolas nas mesas dos brasileiros. Por ter um caráter regional, demandam uma quantia menor de agrotóxicos, tornando sua produção maia saudável e sustentável. Além disso, abastecem restaurantes, padarias, supermercados, food trucks, etc. que são uns dos resposáveis pelo setor de servicos, área que mais emprega no Brasil. Mesmo com tamanha importância, a agricultura familiar não tem um acesso amplo a ajudas governamentais como linha de crédito. O índice de escolaridade dos agricultores é baixo também pode-se destacar a estrutura precária.
Do Governo Federal, Estadual e Municipal deve partir um assistêncialismo amplo, como disponibilização de linhas de crédito mais acessíveis para modernização e ajuda, caso haja perca de safra. Também deve-se investir em educação no campo e infraestrutura: profissionalização maior da população do campo e uma estrutura (estradas, pontes, portos,etc.) para que haja um escoamento mais fácil da produção ao ponto de entrega.