Na plataforma de compartilhamento de vídeos chamada YouTube, o canal intitulado de "Quebrando o Tabu" compartilha um vídeo sobre acessibilidade e inclusão, nele mostra a diferença dos dois termos, as dificuldades que as PCD's passam diariamente e a falta de empatia pela sociedade e pelos estabelecimentos que se recusam a serem mais acessíveis e a tratar pessoas com deficiências com igualdade.

Primariamente, de acordo com o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 528 mil pessoas são cegas no Brasil, ou seja, 528 mil pessoas passam por problemas do próprio sistema (falta de infraestrutura) ou problemas atitudinais (ocasionado por pessoas), devemos dizer também que as PCD's tem legislações como uma base para seus direitos mas muitas vezes essas leis não são cumpridas e/ou suficientes. Um dos problemas para pessoas com deficiência visual, por exemplo, é a falta de ferramentas com o sistema de escrita e leitura tátil. Sob essa ótica é essencial dar mais visibilidade e voz a essas pessoas e encontrar soluções para tais empecilhos.

Ademais, devemos discutir a falta de infraestrutura que o governo oferece, mesmo que tenha alguma infraestrutura, ainda não é suficiente. Muitos lugares se recusam e deixam essa inclusão de lado ao não colocarem rampas, pisos e rotas para facilitar o dia a dia. Além disso, o país perde mão de obra e dinheiro proveniente do turismo e do comércio ao negar coisas que deveriam ser direitos básicos a pessoas com qualquer tipo de deficiência.

Diante dos argumentos apresentados, faz-se imprescindível que a Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD) junto com o órgão dos Direitos Humanos realizem reuniões a fim de criar projetos para expandir uma infraestrutura possível para PCD's - como, por exemplo, ser obrigatório rampas independente do estabelecimento - visando melhorar o direito de ir e vir dos cidadãos com deficiências motoras. Além disso, os governos municipais devem prestar assistência a esses órgãos tendo em vista que todos têm o mesmo objetivo: minimizar o problema de acessibilidade e inclusão que interfere no cotidiano dessas pessoas.