Em primeiro lugar, é importante enfatizar que a Constituição Federal estabelece que ninguém deve ser abandonado ao atingir a velhice. Entretanto, ao analisarmos a atual situação da sociedade brasileira, nota - se que há uma grande ocorrência de abandono afetivo inverso, ou seja, os filhos não cumprem o dever de cuidar dos pais na velhice, acarretando em milhares de idosos largados em asilos. Outrossim, o cuidado e afeto aos mais velhos com falta de reciprocidade é igualmente prejudicial e cruel ao abandono dos filhos que afeta intensamente.
Além disso, é cabível enfatizar que a falta de políticas públicas suficientes, tal como, centros de convivência e casas-lares não ocorre um envelhecimento crescente da população. Ademais, segundo Canôas, quem trabalhou a vida toda para o sustento da família, o máximo que conseguiram foi manter-se vivos, sem garantir a velhice tranquila. Apesar de ainda existir instituições governamentais que procuram combater a violência e a falta de respeito com pessoas dessa faixa etária, como o Estatuto do Idoso, é constituído de denúncias feitas pela população em geral e indubitavelmente ficam estagnados enquanto diversos casos de abandono ocorrem e não são denunciados. Desse modo, é inegável que medidas são necessárias para resolver esse obstáculo.
Portanto, é indubitável a importância do estado tomar providências para amenizar o quadro atual. Dessarte, cabe ao Governo Federal juntamente com o Ministério da Cidadania criar políticas públicas eficientes voltadas para a cidadania de pessoas do grupo etário em questão, fornecendo apoio psicológico e aumentando o número de asilos para garantir os direitos de pessoas mais velhas. Em suma, ainda cabe ao Estatuto do Idoso promover campanhas de respeito e conscientização à população idosa por meio de mídias sociais a fim de garantir que essa problemática de cunho social alcance maior número de pessoas que denunciem casos de desrespeito à integridade psicológica e física das vítimas. Somente assim, será possível combater o abandono de idosos e buscar maior respeito e afetividade aos mesmos.
Escrita por: Beatriz Buffon
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada