O livro "O ódio que você semeia", relata a história de Starr Carter, uma adolescente negra que presencia o assassinato de Khalil, seu melhor amigo, por um policial branco. Fora da ficção, o racismo estrutural e o fator socioeconômico, persistem e agravam aos óbitos de negros em ações policiais.
De acordo com Friedrich Nietzsche: "Não há fatos, apenas interpretações". Seguindo este raciocínio, a forma a qual diversos policiais trabalham violentamente em suas operações, auxiliam no crescimento da mortalidade negra pelo mundo. Como exemplo no Brasil, a busca por traficantes nas favelas resultam em diversas tragédias em que a bala perdida tem como alvo qualquer negro e pobre ali presente, Kathlen e seu bebê eram inocentes e mesmo assim perderam suas vidas.
Émile Durkheim, sociólogo e filósofo francês, descreve que o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido, sabendo quais são suas origens e do que depende. Em segunda análise, a impunidade contra a veracidade dos fatos está ligada ao fator socioeconômico e cultural do indivíduo á julgamento. A morte de Floyd, afro-americano, em 25 de maio de 2020, desencadeou a maior mobilização antirracista nos Estados Unidos desde o movimento pelos direitos civis na década de 1960. O ex-policial Derek Chauvin quitou a fiança equivalente a R$5,6 milhões e foi libertado após ser acusado de assassinato intencional não premeditado de caráter imprudente, contudo os envolvidos continuam alegando uso de força razoável, está que o levou a morte. Como resultado, o capital para eles está a frente de qualquer reconsideração e responsabilidade por seus atos.
Mediante ao exposto, fica evidente o quão prejudicial é para a sociedade, o racismo violento prestado por policiais. Portanto, necessita-se que o Governo Federal atue por meio do Ministério de Justiça e Segurança Pública a revisão, punição e reeducação através de palestras para que toda a sociedade independe de cor e classe sinta-se inserida e protegida.