Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar que a carência de investimentos em leis que visam garantir a segurança e a inclusão dos idosos na sociedade deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne a criação de mecanismos, os quais coíbam tais recorrências. Sob a perspectiva do filósofo contratualista Jhon Locke, o Estado foi criado por um pacto social para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse pacto social no cenário hodieno brasileiro, visto que, devido à baixa atuação das autoridades, o número de idosos violentados cresce expressivamente. Destarte, fica evidente a ineficácia da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.
Ademais, a ausência de proteção dessa faixa etária mostra-se como outro desafio da problemática. De acordo com os dados colhidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 2022, pelo menos 16% da população idosa sofre ou já sofreu com a hostilidade da sociedade. Tal conceito abordado é materializado no Brasil, haja vista que, devido a fatores como sexo, idade, renda ou limitações físicas e cognitivas, essa classe está cada vez mais vulnerável a ataques, sendo, em sua maioria, realizados pelos próprios amigos e/ou familiares. Logo, tudo isso retarda o combate às agressões de dimensões físicas e emocionais, já que, a hesitação da denúncia por medo ou privação, contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Interfere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos entraves em prol da diminuição da negligência à Terceira Idade. Assim, cabe ao Congresso Nacional, mediante aumento do percentual de investimentos, ampliar a garantia dos direitos e a segurança, por meio de palestras ministradas por profissionais especializados na área (como mestres e doutores em geriatria e Direitos Humanos), com o objetivo de garantir o bem-estar e amparo à pessoa idosa. Dessa forma, poder-se-á concretizar a "Utopia" de Morus na sociedade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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