A cultura do assédio no Brasil não é um problema atual, vem de muito antes, por conta de uma sociedade patriarcal e machista que vem até hoje deixando seus rastros, mas o machismo não é uma causa natural, quando ouvimos os pais de um casal dizendo ao filho a frase "homem não chora" ou ensinando as meninas que elas dev se calar diante a diversos comentários que os homens fazem e normalizando que a mulher deve ser submissa é o que gera tudo isso.
No atual governo brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro, tem suas polêmicas quando se trata de assédio e machismo, ele se utiliza de termos como "na quinta dei uma fraquejada e veio uma mulher" ou "sexo frágil" até mesmo dizendo que o gênero feminino deve ganhar menos por engravidar, insentivando essa cultura de inferiozirar as mulheres.
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos fizeram uma grande greve, ocupando o local para exigir salários justos, jornadas mais curtas, e outros direitos, essas foram trancadas e queimadas, sendo então mortas. Com isso vemos novamente a inferiozação feminina imposta pela sociedade.
Com isso podemos ver que o assédio vem por conta de uma raiz colocada na submissão das mulheres, que muitas vezes são caladas e ameaçadas dentro do ambiente de trabalho, em casa, por meio de redes sociais e muito mais, tendo uma grande batalha travada.
Para que o assédio seja contido, devemos mostrar as nossas crianças que "lugar de mulher é onde ela quiser", fazer palestras nas escolas, ensinar nossos filhos que o homem deve também fazer as tarefas domésticas e assim ir quebrando essa barreira e esse tabu, diminuindo assim o índice desse problema