Machado de Assis, em sua fase realista, despiu a sociedade brasileira e teceu críticas aos comportamentos egoístas e superfíciais que caracterizam essa nação. Não longe da ficção, percebem-se aspectos semelhantes no que tange a questão entre a relação do indivíduo e da beleza que persiste pela má influência da mídia além do consumismo
Sob esse viés, pode-se apontar como empecilho a consolidação de uma solução,a péssima influência midiática. Conforme Pierre Bourdieu , o que foi criado para ser um instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva , pode-se observar que a mídia em vez de promover diversidade e a inclusão para mais representatividade , corrobora para a permanência do problema.
Outro ponto relevante , nessa temática, é o consumismo . De acordo com Marilena Chaui , os animais são series naturais,os humanos,seres culturais. Diante disso , verifica-se que o ser humano muda de acordo com o meio em que vive, suas novas tendências, novos padrões de beleza impostos pela sociedade ditam a maneira de se viver.
Logo, faz-se necessária uma intervenção. Para isso, é preciso que lojas,programas de televisão , promovam espaços de representatividade e diversidade sobre beleza natural. Tais ações podem ser intercaladas com diversas pessoas que representam determinada parcela da população. A fim de normalizar a beleza natural que vai além do consumismo,a autoaceitação. Segundo Clarice Lispector, não basta existir tem que pertencer.