Primordialmente, é necessário constar que o vício no celular vai muito além da tomada de grande parte do tempo, ele se torna um ídolo em nossos corações e mentes. Causando a tirada de prioridades e tomando espaço de pessoas importantes. O uso excessivo dessa tecnologia tira a produtividade, pois é responsável pela diminuição do foco.
Além do mais, o ser humano lê em média 100.000 palavras por dia, o equivalente à um livro, o que causa grande desequilíbrio, pois lemos conteúdos fragmentados. Segundo Augusto Cury, a mente humana fica repleta de pensamentos durante uma grande parcela de tempo em que a "vítima" está acordada, dificultando a concentração, aumentando a ansiedade e desgastando a sua saúde física e mental. Isso é chamado de "síndrome do pensamento acelerado", causada pela grande quantidade de informações que a mente humana não é capaz de processar devido ao uso excessivo do "celular".
Estamos cada vez mais reféns da tecnologia. A mídia impõe direta ou indiretamente coisas que devemos adquirir para que estejamos atualizados. Ao invés dela ser uma fonte de informação, ela traz conteúdos ruins, o que prejudica aqueles que sofrem de depressão e outros distúrbios mentais. As relações humanas são sim estabelecidas por meio das redes sociais, porém as vezes somos tão rendidos à ela que acabamos que esquecemos o mundo à volta.
Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que poucas pessoas têm em mente que o uso excessivo das redes sociais e celulares podem evoluir de problemas mentais à problemas físicos. Portanto, deve haver uma conscientização, como: palestras em escolas, aplicativos com limite de uso de tempo e etc.
Sendo assim, as pessoas que também têm consciência dos males, devem falar para outras pessoas, sejam amigos, familiares e afins.