A liberdade que, na verdade, consiste na vulnerabilidade.
Os avanços tecnológicos estão cada vez mais presentes na sociedade, fazendo com que a cada dia que passa, seja maior o número de adeptos as mídias sociais e tecnológicas que envolvem dados. Contudo, a falta de conhecimento acerca das informações pessoais compartilhadas, como também os crimes cibernéticos demasiados, demonstram a necessidade de uma revisão desta liberdade, falta de segurança, rapidez e transparência.
Segundo estudos realizados em parceria ao Fórum Econômico Mundial, apenas uma em cada três pessoas entrevistadas detêm do conhecimento acerca sobre as informações que as companhias têm sobre elas, dado este que serve de alerta acerca da vulnerabilidade e riscos que os usuário da internet enfrentam, assim como a falta da dimensão sobre o tratamento de dados pelas empresas e governo.
Ademais, o excesso de liberdade encontrado pelos usuários aumenta a frequência de crimes cibernéticos, onde ainda, exerce uma influência na formação da identidade social e cultural de muitos jovens, conforme dito pelo filósofo Jean Jaques Rosseau "A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável", frase essa observada no século XXI, principalmente após o advento da globalização. A internet e as mídias sociais exercem um papel e importância fundamentais para o desenvolvimento e democratização, porém a falta de limites, os crimes como estelionato e preconceitos, as "fake news" e a intolerância religiosa podem causar danos à construção da identidade dos jovens e expor os idosos à diferentes riscos.
Por isso, a revisão dos limites e transparência e a reflexão da população sobre o tratamento de dados e da exposição se apresentam de maneira favorável, para que ocorra a segurança e o combate dos crimes virtuais, como também a criação e a implantação de projetos de lei eficazes, os quais visam a segurança e o bem-estar das pessoas, diminuindo a depravação e vulnerabilidade social.