O artigo 225 da constituição afirma que "um meio ambiente sustentável é direito de todos e de responsabilidade do Estado e da sociedade". Entretanto, grande parte da população não desfruta das benesses devido à má distribuição hídrica pelo território nacional. Observa-se um problema que tem como causas a degradação ambiental e o consumismo.
Em primeira análise, a ausência de medidas preservacionistas é um desafio em questão. Historicamente, a revolução verde promoveu mudanças nos meios de produção agropecuária com a mecanização do campo, uso de adubos químicos e agrotóxicos. Consequentemente, com o uso exagerado de inseticidas para combater pragas, o solo foi contaminado e essas substâncias são levadas pelas chuvas, afetando a qualidade da água. Logo, as grandes metrópoles não possuem acesso à água potável, sendo necessários tratamentos para seu consumo.
Segunda e te, a necessidade de consumir é um entrave que tange ao problema. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, "eu só sou se eu consumir". A tese se comprova correta, visto que, a sociedade necessita saciar seus desejos mesmo que afetem a sustentabilidade ambiental. Com isso, o individualismo leva a retirada descontrolada de água, provocando sua escassez.
O Ministério do Meio Ambiente em ação conjunta com a Bancada Ruralista, deve promover a distribuição hídrica igualitária, através de, um projeto de lei e planejamento que promova a retirada gradativa das reservas e incentivo populacional a criação de cisternas. Espera-se assim, sanar a desigualdade e promover a distribuição sustentável de água no país.