A obra televisiva "Elite" explora a dificuldade de uma família mulçumana refugiada vivendo na Espanha. Apesar de ficcional, a história representa a negligência sofrida por pessoas que são obrigadas a deixar seu país. Nesse sentido, o problema decorre através da insuficiência governamental e da exclusão desses povos.
Dessa forma, é preciso atentar a falta de políticas mais acolhedoras e que garantem uma vida digna aos refugiados. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. No entanto, os governos não aplicam esta instância corretamente, visto que, em seus novos países, não conseguem empregos, moradia adequada e direitos básicos.
Além disso, a ignorância da população local sobre o significado da palavra “refugiado” leva a exclusão dessas pessoas. De acordo com Clarisse Lispector “Não basta existir, é preciso também pertencer”. Nessa perspectiva, a marginalização sofrida por este grupo impede a inserção de direitos básicos e de uma vida digna, sendo consequência da xenofobia que prevalece ao acolhimento.
Portanto, é imprescindível atuar sobre esse problema. Para isso, a ONU juntamente com o Ministério dos Direitos Humanos precisam aplicar leis governamentais de forma mais eficiente e benéficas aos refugiados. Juntamente a isso, para informar a população, campanhas educacionais apresentando experiências vividas por refugiados através do mundo e dificuldades vividas pelos mesmos. Assim, possivelmente, podemos impedir outros refugiados sofrerem o mesmo preconceito apresentado na série "Elite".