Um dos princípios de São Tomás de Aquino foi a defesa de que todas as pessoas devem ser tratadas com a mesma importância. Contudo, a realidade vivida por imigrantes refugiados no século XXI diverge deste ponto de vista, uma vez que eles são discriminados e marginalizados devido às crenças e origens que têm. Ademais, a situação é agravada pelas leis e políticas rígidas dos países aos quais recorrem.

Desde a Grécia Antiga, quando povos estrangeiros eram denominados "bárbaros", há relatos da aversão a imigrantes que caracteriza a xenofobia. Esta é uma herança negativa deixada pelos gregos, que perpetua na segregação e preconceito contra indivíduos que fogem de situações piores, como conflitos armados e pobreza extrema.

Além disto, os países socioeconomicamente mais desenvolvidos vêm tornando as políticas migratórias mais rígidas e o patrulhamento de fronteiras mais intenso. Ainda que possuam condições para dar suporte aos refugiados, nações geograficamente próximas dos locais de origem deles não o fazem. Propiciando, por conseguinte, a imigração ilegal.

Portanto, os Estados com infraestrutura suficiente devem corroborar com a ONU — responsável por defender a paz entre as nações e o respeito aos direitos humanos —, para fornecer aos refugiados condições de recomeçarem as vidas segura e legalmente, através de programas sociais de acolhimento e inclusão bem projetados, executados e fiscalizados.