O advento da Revolução Industrial trouxe consigo a revolução tecnológica e produtiva. E apesar dos inúmeros benefícios, é notório a relação entre produção, consumo e descarte, de modo que através dos anos mostrou-se maléfica tanto para a natureza, quanto para a sociedade humana. Ademais, o consumismo disseminou-se por entre os sujeitos modernos que deixam-se manipular e mostram-se passivos diante do óbvio projeto "marqueteiro" das grandes indústrias, implicando na produção cada vez maior de lixo e consequente degradação do meio ambiente.

A priori, uma das consequências do alto consumo é o aumento da exposição dos indivíduos à propagandas que têm o único objetivo de suscitar emoções suficientemente fortes, a fim de impulsionar o cliente a comprar compulsivamente. Da Escola de Frankfurt, Adorno previra que a indústria cultural faria com que o indivíduo cresse que era o sujeito de suas ações, e não objeto, tornando clara a passividade da sociedade atual.

Por conseguinte, o consumo excessivo pressupõe altas taxas de descarte de lixo na natureza, haja vista que faltam políticas governamentais e consciência cidadã realmente sólidas que impeçam a destruição dos ecossistemas. Paul Atson, co-fundador da Greenpeace, disse que inteligência é a habilidade dos seres para viver em harmonia com a natureza, ideia que revela a estupidez humana ao destruir o próprio hábitat.

Depreende-se, portanto, a necessidade do Ministério do Meio Ambiente com o Ministério da Educação criarem cursos digitais e aplicativos que conscientizem a população acerca do consumismo e da mobilização comunitária ambiental, para que a sociedade reaja contra a inércia e proteja com todas as forças seu único lar - a Terra. Dessa forma, os indivíduos serão capazes de dirigir suas ações e pensamentos em prol do real e verdadeiro, pois, como disse Bernard Shaw, " os que não mudam sua mente, não mudam nada".

Diz aí no que eu posso melhorar