A Constituição Federal de 1988, documento de impor-tância jurídica máxima, garante a todos o direito a vida, dignidade humana, cultura e saúde. No entanto, esses direitos têm sido gravemente desrespeitados, quando em questão está o índio no Brasil contemporâneo. Com a invisibilidade política e o preconceito cultural e racial, traçamos um destino, trágico e desumano, para essas comunidades, que deve ser mudado com urgência.
Sob uma primeira análise, a problemática indígena é importante para que se instale na nação o verdadeiro desenvolvimento. Então, somente quando se fizerem válidos os direitos realçados no Estatuto do Índio, documento que presa pela proteção desses povos, e suas vozes e necessidades forem consideradas politica-mente, com o respeito à suas terras, suas tradições e suas vidas como um todo, poderemos desfrutar da justiça e igualdade que a lei nos garante.
Além disso, urge que se mude também a visão errô-nea, que se impera na sociedade, sobre esses nativos, para salvar nosso rico patrimônio cultural nacional. O preconceito com as comunidades indígenas gera prejuízos incalculáveis para a arte, música e medicina no país. Nos deixando longe do futuro diverso e da igualdade que desejamos. Ao mesmo tempo que nos aproxima da violência e desigualdade racial.
Portanto, para solucionar a questão do Índio na contemporaneidade do Brasil, se faz mister que o Ministério da Cultura e da Educação, trabalhem juntos para a desconstrução do preconceito e intolerância, por meio de minicursos, oficinas de arte e campanhas que promovam a cultura e tradição dos nativos. Assim como cabe a FUNAI a fiscalização das leis vigentes, cada qual exercendo seus deveres sociais em regime de urgência, conscientizando e dando visibilidade. Estaremos então, finalmente,no verdadeiro caminho do desenvolvimento.