- 08 Jun 2021, 08:01
#65976
Vou evitar repetir o que os outros corretores já disseram, ok?
Legenda:
correção
erro
melhorável
confuso
repetição
A Constituição Federal de 1988 reconhece aos indígenas sua organização social, seus costumes, suas línguas e seus direitos sobre as terras que ocupam. Contudo, tal reconhecimento não é visto na prática, já que esses povos enfrentam obstáculos para a concretização do que defende a Carta Magna brasileira. Nesse sentido, observa-se um impasse delicado causado não somente pela integração artificial do indío em índio a sociedades urbanas, artificialmente (1), mas também pelo preconceito que sofrem.
Em primeiro plano, a ocupação da urbe pelos nativos, de forma não natural, mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. Segundo o G1 Globo - portal de notícias -, em 2020, o desmatamento em terras indígenas aumentou cerca de 80% que o em relação ao ano anterior. Nessa linha de pensamento, é notório que, (2) com o desbravamento desses territórios, esses povos precisam migrar para outros locais - como as cidades - em busca de melhores condições de vida, sendo (3) que possuem direitos sobre seus lotes e deveriam ter tais circunstâncias neles próprios (4). Desse modo, é perceptível a ausência do direito na prática (5).
Além disso, outra causa para a configuração da problemática é o estigma sofrido a estigmatização sofrida (6) por essas pessoas. De acordo com a Teoria da Eugenia - utilizada como base do Nazismo -, o controle social é feito a partir da seleção de aspectos considerados melhores. Sob esse viés, a essa questão (7) pode ser percebida em relação aos indígenas, já que eles sofrem forte discriminação e são deixados à margem da sociedade por quem os veem vê (8) como irrelevantes. Dessa maneira, o preconceito permanece e desafia a questão (9).
Há de se buscar, portanto, soluções para os desafios indígenas. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a FUNAI - Fundação Nacional do Índio - (10), (11) deve, por meio de verbas governamentais, criar um sistema de altas multas àqueles que desbravarem tais lotes, a fim de diminuir o desmatamento e, consequentemente, ajudar com contribuir para a possibilidade de permanência dos nativos em seus locais nos territórios a que têm direito (12). Essa ação deve contar com a divulgação nas redes sociais para causar receio em possíveis indivíduos de má índole. Ademais, o Ministério da Educação deve promover palestras em escolas sobre a valorização do índio, buscando dar maior reconhecimento a eles. Assim, a Constituição de 1988 poderá, finalmente, deixar o âmbito teórico.
(1) No meu ponto de vista, esse advérbio gerou certa confusão. Sugeri uma mudança para aprimorar clareza. Seria interessante também deixar mais evidente o sentido do termo, conforme observou o Rodrigo.
(2) Isole o aposto "com o desbravamento desses territórios".
(3) Substitua esse gerúndio por um conectivo com valor de concessão, como "embora" ou "apesar de".
(4) Não entendi esse trecho.
(5) Você já disse exatamente isso na introdução. Cuidado com a progressão temática.
(6) O sufixo transmite a ideia de que é um processo.
(7) Eu escolheria uma palavra mais específica nesse caso.
(8) O verbo concorda com "quem", no singular.
(9) Essa expressão é um pouco imprecisa semanticamente. Uma questão pode trazer desafios, mas não ser desafiada.
(10) Se eu não me engano, o nome vem antes da sigla. Além disso, ainda que eu geralmente não goste de parênteses, acho que para siglas eles são melhores do que travessões. Mas isso é pessoal.
(11) Isole o aposto "em parceria com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI)".
(12) Eu compreendi o que você quis dizer, porém recomendei uma alteração para que não pareça que você está dizendo que os nativos devem, obrigatoriamente, permanecer nos territórios a que têm direito. Há indígenas que escolhem viver na cidade, e isso não os invalida sua identidade. O problema existe apenas quando a ida à área urbana não é espontânea.