A frouxidão da política brasileira frente a questões ambientais, é um transtorno econômico e social. O cenário vem nos últimos anos crescendo com a exploração e devastação de mata preservada e nativa com a invasão na maioria das vezes de terras indígenas. O contato consequente entre explorador e indígena gera conflitos pelo direito da terra, em ocasiões além do meio jurídico, com combates físicos, com o agente conflitante sendo composto principalmente por garimpeiros e produtores agricultores que adentram florestas com o objetivo de lucro. Logo, é evidente que a fiscalização e as leis punitivas encontram-se inoperantes ou insuficientes no embate ao problema vigente.
Ademais, o senso discriminatório concatenado a indiferença do Governo Federal em relação ao povo nativo marginaliza e oprime o grupo. Recentemente, o debate de certas políticas publicas afrontam e coloca em risco a autonomia de indígenas em seu território, como, por exemplo, o Projeto de Lei 490/2007 em discussão na Câmara dos Deputados que altera a legislação de demarcação de terras indígenas, flexibiliza o contato de povos isolados e permite a exploração de terras por garimpeiros. A PL e dentre outros projetos governamentais, constituem-se em uma forma de legalizar o ganho econômico em troca da transgressão e violação do espaço cultural, autonomia e ritualística da população nativa.
Em vista dos argumentos expostos, demanda-se tomar decisões para converter o estigma social. Primeiramente, o Ministério do Meio Ambiente deve implementar um maior investimento monetário e tecnológico, como o objetivo de concretizar uma inovação na vigília das florestas brasileiras com a fiscalização pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos), órgão responsável pela fiscalização, autorização e licenciamento ambiental. Além disso, o Governo Federal, órgão máximo na administração nacional, deve flexibilizar e incentivar uma participação maior de indígenas para concorrer a cargos legislativos, com o propósito de obter uma ascensão política e visibilidade social do grupo excluído com a consequente conscientização de outros partidários sobre a importância da manutenção cultural dos povos nativos. Desta maneira, a adversidade será vencida e a sociedade verde-amarela fará progresso, jus a sua bandeira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada