Desde o Iluminismo, os direitos do cidadão vêm sendo aplicados nas mais diversas sociedades, principalmente no que se refere à segurança e ao bem-estar. Entretanto, a pedofilia se apresenta como um fator contrário aos ideais defendidos, já que infringe a propriedade privada de uma pessoa. Logo, é visto que esse abuso causa transtornos psicológicos na criança e que a negligência familiar é um motivo para o acontecimento desse.

Primordialmente, é importante frisar que a saúde mental deve ser preservada em todas as faixas etárias. Porém, conforme Sigmund Freud, os primeiros anos da vida são fundamentais para o modo como uma pessoa irá experimentar sua existência. Sendo assim, o abuso sexual infantil compromete a formação psicológica da criança e atrapalha seu desenvolvimento como indivíduo.

Além disso, segundo pesquisas da USP, 80% dos casos de pedofilia são cometidos por parentes ou conhecidos, o que configura um cenário de descaso por parte da família em relação aos cuidados especiais com a criança. Consequentemente, o governo deveria intervir com soluções para esse entrave na sociedade brasileira. Contudo, a falta de aplicação em programas de apoio social, dentro dessa área, demonstra a negligência do Estado diante desse cenário.

Em suma, evidencia-se a problemática do abuso sexual infantil no Brasil. Dessa forma, é necessário que o Ministério da Saúde, a fim de atenuar a situação no país, prepare psicológicos, através de aulas presenciais e online, para tratar de indivíduos, em qualquer idade, que foram vítimas da pedofilia. Ademais, os veículos midiáticos devem divulgar a importância de proteger a criança e ensiná-la a necessidade de expor aquilo que sente. Como resultado, o cidadão poderá vencer dificuldades psicológicas e viver uma vida com maior bem-estar.