É de conhecimento geral que, há tempos a população brasileira sofre com a questão da fome, com dados sempre alarmantes que nos fazem questionar sobre, sendo de extrema importância esse questionamento.
Ao se examinarem alguns aspectos, verifica-se que sua pauta é sempre relacionada a pessoas de baixa renda, moradores de periferia e de outras áreas mais afetadas pela desigualdade econômica e social. Esses indivíduos acabam sendo vitimas de uma sociedade pautada no consumismo e desperdício, que acaba fechando os olhos para aqueles que estão fora do seu cotidiano, sendo justamente os que mais necessitam serem enxergados e escutados.
Em consequência disso, vê-se, a todo instante nas ruas dos centros das cidades, pessoas revirando os lixos atrás de comida, atrás de oportunidades para sair desta situação, que muitas vezes se demonstra irreversível, pois, os números de índices de desperdícios apenas crescem, sendo toneladas de alimentos desprezados por ano. E além disso, os preços sobem mais ainda, dificultando o acesso dos alimentos para todos, qualitativamente e quantitativamente falando, pois muitos precisam escolher quais alimentos levar para que durem mais, o que quase sempre ocasiona em escolhas nutricionalmente desbalanceadas.
Em vista dos argumentos apresentados, faz-se necessário uma drástica mudança nessa cultura do desperdício e consumismo exacerbado, com campanhas governamentais mais incisivas para conscientização da população, não só para o desperdício e consumismo, mas também para doações a ONGs (Organização Não Governamental) que promovem ações de combate à fome.