Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social caracteriza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a prática do bullying nas escolas apresentam barreiras, nas quais dificultam a concretização dos planos de More. Deste modo, faz-se necessária a análise dos fatores que contribuem para a perpetuação deste cenário.
Em primeiro plano, deve-se salientar a importância do ambiente escolar na manutenção deste revés. Segundo Immanuel Kant, renomado filósofo alemão, é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade. Nesse sentido, é dever da escola educar o aluno para a melhor convivência coletiva dentro e fora da sala, combatendo a violência física e moral entre os alunos.
Outrossim, é de suma importância destacar o grupo familiar como contribuinte para a conservação desta problemática. De acordo com Émille Durkhein, a família é um importante socializador, cujo papel destina-se na construção dos valores. Partindo desse pressuposto, é necessário que a relação com os responsáveis seja acolhedora, e não repulsiva.
Depende-se, portanto, a necessidade de se combater esse obstáculo. Para isso, é imprescindível, que as instituições escolares por intermédio de palestras quinzenais, realize ações que promovam a conscientização dos estudantes e educadores, a fim de melhorar o ambiente escolar. Além disso, faz-se necessário que a família da vítima leve-a ao psicólogo, com a finalidade de enfrentar o trauma causado. Concretizando, assim, os planos da obra de Thomas More.