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Por isadorakelly
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A persistência do trabalho análogo à escravidão na sociedade brasileira é um tema que suscita discussões acaloradas, principalmente quando trazemos à tona a visão da economista Renata Barreto, que afirma que o problema não está na desigualdade social, mas sim na pobreza. Neste contexto, é fundamental analisarmos a atuação do Estado, sua responsabilidade na perpetuação desse cenário e a corrupção que o assola.

Para compreendermos a tese da economista Renata Barreto, é necessário entender a diferença entre pobreza e desigualdade social. A pobreza refere-se à falta de recursos e condições básicas de vida, enquanto a desigualdade trata das disparidades de renda e acesso aos serviços e oportunidades. Dessa maneira, Renata Barreto argumenta que o foco principal deve ser na erradicação da pobreza, pois uma sociedade com menos pobreza teria menos brechas para o trabalho análogo à escravidão prosperar.

Nesse sentido, é essencial avaliar o papel do Estado brasileiro. É inegável que o Estado tem o dever de garantir os direitos básicos de todos os cidadãos, incluindo condições dignas de trabalho. Infelizmente, muitas vezes falha em exercer essa função, permitindo a persistência de práticas análogas à escravidão, especialmente em regiões mais vulneráveis e com menos fiscalização.

Outro fator que contribui para a continuidade desse problema é a corrupção no âmbito governamental. A negligência e falta de punição em relação aos casos de trabalho análogo à escravidão demonstram a fragilidade do Estado em combater essa prática e revelam a conivência de alguns agentes públicos com tais crimes. A corrupção desvia recursos que poderiam ser investidos em políticas de combate à pobreza e à desigualdade, perpetuando assim o ciclo de exploração.

Ao criticar o Estado e responsabilizá-lo pela persistência do trabalho análogo à escravidão, é importante ressaltar a importância de medidas efetivas para combater esse problema. É imprescindível investir em fiscalização e punição rigorosa aos envolvidos nessa prática, bem como em programas de inclusão e qualificação profissional para reduzir as desigualdades.

Além disso, é necessário que a sociedade como um todo se engaje nessa causa. A população deve cobrar transparência e eficiência por parte do Estado, bem como se conscientizar sobre as condições de trabalho e consumo responsável. A educação é uma ferramenta poderosa para combater a desigualdade social e impedir que a pobreza seja um terreno fértil para a exploração.

Diante do exposto, compreendemos que a persistência do trabalho análogo à escravidão na sociedade brasileira é um reflexo não apenas da desigualdade social, mas principalmente da pobreza. A tese de Renata Barreto ganha força ao ressaltar a importância de priorizarmos a erradicação da pobreza como estratégia para combater essa prática. Contudo, para alcançarmos mudanças reais, é imprescindível criticar o Estado e responsabilizá-lo pela falta de políticas efetivas, bem como combater a corrupção e promover a conscientização da sociedade. Somente assim poderemos construir um país mais justo e livre de qualquer forma de exploração.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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