Em 1500 o Brasil foi colonizado pelos portugueses, que junto de outros povos europeus começaram a trazer homens e mulheres africanos para serem escravizados em solo brasileiro, visando obter mão de obra mais barata, tendo em vista que os negros não tinham nenhum direito ou espaço na sociedade. Atualmente, depois de muitas lutas e esforços,o povo afro-brasileiro já consegue ter acesso a muitas coisas que foram negadas aos seus antepassados.
A escravidão no Brasil existiu durante 300 anos, um fato que influencia na presença do racismo estrutural na atual sociedade brasileira,que é a formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas e culturais dentro do meio social. A persistência das práticas retrógradas da colonização faz com que a população negra ainda tenha que lidar com o preconceito e a falta de respeito por suas tradições, crenças e até mesmo características físicas.
As pesquisas do IBGE indicam que quase metade da população é preta, a presença dos ideais racistas implicam que a população negra esteja sempre em desvantagem em relação a população branca, o que pode ser observado no preconceito com as religiões de matriz africana, a rejeição dos traços negroides, a marginalização dos negros e a falta de representatividade para as futuras gerações pretas.
Em virtude dos fatos mencionados, é indiscutível que a desigualdade racial e o racismo no Brasil devem ser combatidos por meio da criação de leis rígidas que penalizem ações descriminatórias; as escolas devem ensinar sobre as religiões africanas, a fim de romper com a ideia de que elas são maldosas; as mídias e os meios de comunicação necessitam de dar mais espaço para as pessoas negras, a fim de influenciar às novas gerações e trazer mais confiança e liberdade para os mesmos.