Na obra literária "Aqueles que se afastam de omelas" da autora LeGuin descreve uma sociedade utópica, qual todos os indivíduos desfrutam de um governo igualitário que respeita a liberdade do ser humano por congruente. Entretanto, no corpo social brasileiro a violência contra as mulheres e as consequências sociais acerca desse obstáculo impede a população feminina de viver conforme a visão de LeGuin. Com efeito, cabe ao Governo que deve-se propor a oferecer medidas necessárias que solucionem esse problema continuo.
Nesse contexto, vale ressaltar que de acordo com a visão do dramaturgo e jornalista, George Bernard Shaw "o progresso é impossível sem mudança; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada." Todavia, a agressão contra indivíduos do gênero feminino esclarece que a visão filosófica não se estende a realidade atual, onde a sociedade ainda se prende a um estado paralisado no tempo qual se conserva raízes de tendência machista, uma das principais causas do feminicídio, impedindo o crescimento geral. Uma das idealizações acerca desse infortúnio deve-se pela carência e falha de leis que criminalizem essa injúria.
Ademais, nota-se que na concepção da filósofa e ativista brasileira Djamila Ribeiro " é necessário tirar uma situação da invisibilidade para que resoluções aconteçam " ou seja, levando em conta a visão da filósofa a prática de desrespeito e ataques direcionado a mulher só receberá o essencial tratamento coletivo quando a sociedade brasileira der a devida visibilidade. Enquanto não, a mulher continuará a enfrentar a carência causada por ter sua situação mascarada, como a falta de punições contra esses atentados, insuficiência em profissionais capacitados para ajudar especificamente quem sofre com essa violência e a problemática de se sentir inferior fisicamente e mentalmente em vista os ataques físicos e psicológicos.
Depreende-se, portanto a adoção de medidas parar amenizar esse impasse na sociedade brasileira. Deve-se estimular a população a buscar medidas que mobilizem o Estado a viabilizar a hostilidade voltada ao público feminino por meio do Ministério da mulher, família e direitos humanos a partir de palestras sociais e aulas educacionais que incentivem a importância do respeito mútuo. Cabe necessariamente ao Estado desenvolver medidas que enfrentem essa agressividade constante por meio da efetivação de leis que já existem para que a punição precisa aos infratores seja comprida, também por meio desse órgão administrativo disponibilizar profissionais que tenham a capacidade de ajudar diretamente mulheres lesionadas por esse crime. A partir dessa iniciativa à sociedade move-se ao caminho de uma utopia real como descrita por LeGuin, resolvendo esse impasse no corpo social brasileiro.