"No meio de um caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. O trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade muito se relaciona a esse contexto, em que a pedra se configura na problemática da persistência contra a mulher na sociedade brasileira. Isso decorre da falta da inserção da mulher no mercado de trabalho e também pelo fato das autoridades não dar importância para esse problema.
A priori, destacamos a falta de inserção da mulher no mercado como um grande fator para o aumento desse problema. Segundo um levantamento feito pelo IBGE- 2019 73,7% foi o percentual de homens que integram no mercado, enquanto 54,5% foi do gênero feminino, isso mostra a característica machista que predomina no país. Dessa forma, necessita-se que haja mais valorização e da importância da inserção da mulher no trabalho.
Além disso, o fato das autoridades fechar os olhos para tal problema também se configura em outra problemática que ascende a violência contra a mulher. A lei Maria da Penha -N°11.340 que foi sancionada em 7 de agosto de 2006, diz que toda mulher independentemente da sua raça, sua escolha sexual, da sua renda, tem o direito fundamental de viver sem violência e de preservar sua saúde mental e física. Mas, infelizmente isso não ocorre nos dias de hoje, onde mulheres não conseguem devidos apoios para enfrentar esse ato repugnante.
Portanto, urge a necessidade de solucionar tais complicações. Cabe ao Poder Judiciário fiscalizar a lei Maria da Penha e julgar os que não a cumprem, buscando assim a diminuição de tais casos. Também se faz necessário que a Mídia transmita mensagens a favor da inclusão da mulher no mercado de trabalho, assim conscientizando a população da sua importância.