A violência contra a mulher ao longa da história da humanidade, sempre existiu, tanto física como psicológica . A sociedade brasileira até hoje, na contemporaneidade é patriarcal, ou seja, são extremamente machistas sempre desvalorizando, julgando e maltratando o sexo feminino. Segundo os dados do Senado Federal e do Observatório da Mulher contra a Violência, mostram que, no Brasil, de 13% em 2011, foi para 37% em 2019, as agressões contra mulheres. Nesse sentido, vê-se que esse número ao longo dos anos aumenta constantemente e algo em relação a esse problema social, deve ser providenciado.
Consequentemente, os valores sociais e culturais da mulher que sofre agressões, até mesmo de alguém próximo, são deixados de lado. Já dizia a atriz e feminista Emma Watson: "Mereço o mesmo respeito que um homem ,mas, lamentavelmente, não existe um país no mundo no qual todas as mulheres recebam esses direitos." Sobre esse viés, os ideais de uma sociedade patriarcal vem passando de geração em geração, o que dificulta ainda mais, as mulheres, de estarem livres de homens que insistem em não as respeitarem e as tratarem de forma agressiva.
No Brasil, existem leis em vigor como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, que apoiam a causa das mulheres, mas que, atualmente, os casos não estão sendo julgados corretamente e frequentemente. Como resultado, leva aos homens a continuar cometendo agressões contra mulheres, e sair impune, o que leva a ocorrer mais casos de violência. Portanto, cabe ao poder executivo, por essas leis em prática devidamente.
Portanto, medidas são necessárias para solucionar esse problema social. Para que o Brasil seja um lugar mais justo e igualitário, cabe ao Governo comunicar e informar a sociedade sobre a Central de Atendimento a Mulher, onde a mulher pode denunciar casos de violência contra ela, e obter os seus direitos como cidadã. Assim como, o Estado e o Ministério da Justiça, promover palestras nas escolas, sobre o ideal respeito que as mulheres merecem e devem receber, para os alunos, levando assim, as meninas a irem em busca dos seus direitos. Assim, teremos um Brasil com uma geração que respeite e valorize a mulher.

Manuela Martins