Em um mundo digitalizado, se faz muito atual a célebre frase do físico alemão Albert Einstein: "O espírito humano precisa prevalecer sobre a tecnologia".
A utilização das redes sociais de forma inadequada já está gerando frutos em todo o mundo e, no Brasil, não poderia ser diferente. As famílias brasileiras têm experimentado o gosto amargo deste "fruto".
Sabemos que muitos casais chegam ao divórcio devido à "navegação sem limites" do cônjuge. Alguns dividem um mesmo ambiente sem nenhum tipo de diálogo e chegam ao cúmulo do absurdo de falar com seu parceiro por meio de aplicativo, estando próximos um do outro.
Nossas crianças passam o dia inteiro sentadas diante de um computador ou agarradas ao celular "brincando".
Esse avanço tecnológico que por um lado é muito útil, torna-se um grande problema social tornando as pessoas robóticas, insensíveis e egoístas que tentam mostrar nas redes sociais um sorriso forçado que não se vê pessoalmente. Pessoas alienadas que caminham rumo à solidão, que não conseguem enxergar os verdadeiros amigos e a família e que são facilmente manipuladas por alguns algoritmos. Crianças que não sabem o que é brincar ao ar livre e que vivem um sedentarismo desnecessário, serão o "Brasil doente" de amanhã.
Portanto, é necessário que o governo federal utilize-se da mídia em geral e das escolas para desenvolver palestras e programas de educação virtual para que a população desenvolva o equilíbrio e aprenda a manusear as redes sociais e canais digitais de forma benéfica, usando a internet como um facilitador e multiplicador de tempo e não como um divisor.