No atual meio social brasileiro, são recorrentes os casos de obesidade, que iniciam-se , geralmente, na infância e seguem até a vida adulta. Essa problemática é uma consequência de um sistema de saúde falho que não oferece apoio nutricional a população e de um Governo Federal que não financia atividades esportivas. Isso reduziria a quantidade de pessoas que têm problemas alimentares e/ou excesso de peso.
Diante à esse contexto, indivíduos com obesidade sofrem com as péssimas condições de atendimento fornecidas pelo SUS e ainda com a falta de tratamento para a sua doença. Isso ocorre devido à formação de enormes filas de espera nos hospitais públicos e à ausência de profissionais da área da nutrição. Desse modo, é perceptível a necessidade de cumprir com o artigo 196° da Constituição de 1988, que garante o direito de todos à saúde.
Paralelo à essa situação, observa-se o descaso do Estado com o lazer e o bem-estar da comunidade. Em vista da inexistência ou da má estruturação de quadras esportivas, além de não haver técnicos que ensinem jogos ou exercícios físicos para os cidadãos. Dessa forma, não há um incentivo para que sujeitos com obesidade busquem se exercitar e perder peso, o que evitaria mais complicações no organismo.
Portanto, o Ministério da Saúde, responsável por tratar as doenças populacionais, precisa abrir vagas e contratar nutricionistas, para que seja garantido, pelo SUS, o atendimento e a melhora das pessoas obesas. Vale ressaltar a importância de que o Ministério do Esporte financie construções, faça campanhas e postagens na internet voltadas para fins esportivos. Assim, o tecido social teria menos taxas de brasileiros acima do peso e, consequentemente, seriam mais saudáveis.