No livro "Os sonhos de sábado já não estavam mais nela", a escritora Paula Garruth Traz em sua literatura histórias de vidas relatando a unicidade da mulher. Por trás de pequenos e grandes detalhes é nítido a intensidade que Paula retrata a relação com os pais, infância, romance e trabalho. Entretanto a mesma valoriza a mulher e suas relações, destacando a tamanha importância da força feminina em meio a submissão machista que ocorrem desde os primórdios.
Embora tenha-se passado séculos, a sociedade ainda rege sob o domínio patriarcal. Uma vez que partindo dos anos 4000 a.C a 476 d.C as mulheres são excluídas socialmente, seja, de debates políticos, expressões artísticas, e também seus direitos como cidadãs, na qual conseguinte a afirmação de Juliana Leuuenroth "As mulheres são menos publicadas. Quando conseguem ser publicadas, são menos divulgadas, menos premiadas, menos reconhecidas". E por essa razão é indispensável movimentos que recorrem a autoria e liberdade de gênero das mesmas, no entanto é notável a persistência feminina por sua ocupação na arte.
A autora capixaba Paula Garruth destaca que há uma solução para todos os obstáculos, é amostra de alguém que almejava a carreira jornalística, porém atualmente trilha pelos caminhos da arte reportando a força da autoria feminina. Ainda com seus contos, vale ressaltar um de seus trechos, onde está grafado "Que venham as guerra, as tempestades e os terremotos. Estarei de salto alto esperando por eles, fazendo cada de diva". Certamente percebe-se o incentivo e a proporção do empoderamento feminino, e quando trata-se também do espaço de suas obras em museus e pátios culturais é visível um percentual maior em relação aos anos passados. Portanto se tratam de uma minoria.
Perante a essa realidade, cabe ao Governo desenvolver novas leis que reafirmem a igualdade de gêneros, reajustando as leis trabalhistas , afim de se obter a justiça adequada. A sociedade deve se orientar para obter seus direitos, bem como se conscientizar e não permanecer calada em meio a injustiça. Ong's juntamente com as escolas devem promover palestras sobre os direitos femininos, voltados para as crianças e adolescentes afim de incentiva-los a irem atrás de seus direitos. Dessa forma é preciso movimentos que influenciam o feminismo e expressão de opiniões, para que as mulheres tenham os direitos básicos que todo cidadão independente de gênero deve ter.