Na série americana "Orange is the new black", lançada em 2013 presente na Netflix, relata a vida de mulheres prisioneiras que são assediadas verbalmente e fisicamente pelas pessoas que trabalham naquele ambiente. Fora de ficção, no Brasil, a situação não é diferente, na qual diariamente as mulheres são vítimas de assédio, reflexo de uma sociedade opressora e machista. Dessa forma tal problemática precisa ser discutida.

Primeiramente, é importante ressaltar que muitas das vezes a sociedade não dá voz a mulher nos casos de assédio. Em 2015, foi criada na rede social Twitter umas hashtag denominada "meu abusador secreto", na qual milhares de mulheres expôs casos de assédio tanto virtual quanto físico, no entanto, foram julgadas pelas suas vestes no momento do ato. Paralelamente a isso, como dito no livro "Lugar de mulher é onde ela quiser", de Patrícia Lenes, as mulheres estão ganhando espaço na atualidade, no entanto, a objetificação dos seus corpos, é produto de uma sociedade machista vigente.

Nessa linha de raciocínio, a luta contra o machismo, o qual está enraizado na sociedade, é mais um desafio para as mulheres. A maioria dos indivíduos do sexo oposto invalidam a capacidade da mulher, denominando-a como frágil e inferior. Em uma análise sócio-histórica, esse pensamento tinha maior vigor nas sociedades anteriores, porém o movimento feminista vem ganhando força e mostrando que a mulher tem capacidade de exercer suas funções de maneira igualitária.

Portanto, para que os problemas sejam solucionados o Governo junto aos meios midiáticos devem fornecer informações necessárias sobre como fazer uma denúncia, e relatar os casos de assédios para que a sociedade reflita os atos acometidos. Além disso, o Ministério da Educação deve fornecer aulas, debates, palestras para conscientizar crianças a respeitarem as mulheres.