Embora o Ministério da Educação (MEC), por meio do programa Conta Pra Mim, proponha a participação dos responsáveis no quesito da literacia para crianças, a realidade brasileira possui dificuldades em relação ao tema. Isso acontece devido ao uso, mal executado, em excesso da tecnologia e à falta de estímulo à leitura por parte da família e das escolas.
A princípio, é relevante destacar que as crianças preferem a tecnologia ao invés de literaturas, trazendo mais dificuldades para a inclusão da literacia no dia a dia. O escrito Buckminster Fuller diz que " a humanidade está adquirindo toda a tecnologia certa por todas as razões erradas". Isso posto, deve-se aproveitar dessa tecnologia e usá-la como auxílio na integração do hábito de ler. Nesse viés, o interesse em tal hábito seria algo prazeroso para os jovens.
Paralelo a isso, vale postular que o estímulo por parte dos responsáveis e, também, dos ambientes de ensino ainda é muito baixo. De acordo com a pesquisa do movimento Todos pela Educação, apenas 12% dos pais - cujo filhos estão matriculados em instituições de ensino - são comprometidos com o desempenho dos filhos. Ademais, não bastando o descaso dos responsáveis, o ensino também despreza a importância da leitura - o que a transforma em pouco praticada e , consequentemente, é desvalorizada.
Nesse âmbito, cabe às escolas incentivar - por meio de atividade dinâmicas, envolvendo livros coloridos e com diversas imagens - o hábito de leitura, com o propósito de gerar esse interesse nas crianças e jovens, transformando-os em leitores. Paralelamente, as Secretarias Municipais de Educação devem realizar campanhas para a inclusão literária, por meio das redes sociais, incentivando assim, com que professores e familiares sejam parceiros. Feito isso, o Brasil estará livre desse problema com a literacia.