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Por Juliaieira
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No início do século XIV, a chegada dos portugueses no atual território brasileiro obrigou a população nativa a se submeter aos costumes e ao idioma dos exploradores. Com isso, o povo indígena foi julgado como intelectualmente inferior, sendo excluído das decisões de poder. Atualmente, podemos perceber como a linguagem é capaz de ser um mecanismo de restrição na sociedade brasileira. A partir desse contexto, é imprescindível entender a língua como objeto de poder nas relações coletivas bem como, o preconceito linguístico como fator excludente.
Inquestionavelmente, a linguagem é um objeto de poder em sociedades estratificadas, pois permite mobilidade social. Segundo o conceito "Capital Cultural", do sociólogo francês Pierre Bourdieu, existe um conjunto de conhecimentos considerados legítimos e culturais que estabelecem um vínculo de dominação em detrimento a outros saberes, geralmente relacionados ao senso comum e vistos como "sem valores intelectuais". Dessa forma, pessoas com maior acesso à educação ocupam lugares privilegiados na organização pública. Por conseguinte, formas de comunicação que fogem do "legítimo" são marginalizadas.
Além disso, o preconceito linguístico está diretamente associado à exclusão social. Segundo o professor e linguista Marcos Bagno, o valor de repulsa às variedades da língua de menor prestígio social está fundamentalmente ligada a outros tipos de prejulgamento. Deste modo, a discriminação de um sujeito pela sua forma de comunicação é também uma consequência da marginalização da origem do tal indivíduo. Sob esse viés, a exclusão se dá em diferentes âmbitos.
Desprende-se, portanto, que a idealização da linguagem correta concebe discriminação às variedades linguísticas. Com isso, o Poder Executivo, mais especificamente o Ministério da Educação deve combater o preconceito linguístico. Por intermédio de um projeto chamado "Linguagem Plural", no qual, serão realizadas palestras para reconhecer a diversidade da língua portuguesa. Com a finalidade de acolher e incluir socialmente todas as formas de comunicação. Feito assim, indivíduos não precisarão mais se submeter às regras culturais de determinadas regiões.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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