A Islândia ocupa o primeiro lugar em rankings de países seguros e com baixa taxa de criminalidade, diferentemente do Brasil, que possui presídios superlotados e com condições insalubres. A superlotação e a reinserção dos presidiários na sociedade são alguns dos problemas que arruínam o sistema carcerário brasileiro.
A desigualdade social é um dos fatores que eleva o índice de criminalidade, gerando a superlotação nas penitenciarias. De acordo com a pesquisa publicada pelo G1 em 2019, 69,3% das prisões brasileiras estão acima da capacidade de ocupação, consequentemente, a situação das cadeias acaba sendo extremamente precária, facilitando a proliferação de doenças e infecções, como também incitando rebeliões entre os prisioneiros, como aconteceu no complexo penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no ano de 2017.
Outro problema que tem afetado o sistema prisional é a reinserção dos detentos no meio social, tendo em vista que dentro das prisões o número de penitenciários que estudam ou trabalham é mínimo, pois não há medidas socioeducativas eficazes que preparem esses indivíduos para viver em sociedade. Assim, com a ineficácia dessas medidas a maioria dos presos tornam a cometer crimes. É inaceitável esse cenário, pois apesar das verbas destinadas ao investimento da educação prisional, o sistema está em colapso.
Diante do impasse são necessárias ações que possa resolvê-lo. Cabe ao Governo Federal juntamente com o Ministério da Justiça, monitorar rigidamente as verbas destinadas a melhoria da infraestrutura dos presídios, bem como das práticas educativas. Além disso, buscar parceria com o Ministério da Educação (MEC), para que promovam novos métodos educativos obrigatórios dentro das penitenciarias. Tais medidas visam combater os respectivos problemas de forma precisa e democrática, assim como acontece na Islândia.