No Artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos é dito que "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, principalmente no que se refere à saúde. Entretanto, na prática, isso não se concretiza, uma vez que é necessário discutir sobre a importância social de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, importa afirmar que são raízes desse mal: a negligência do governo, bem como a falta de estrutura.

Diante do cenário exposto, vê-se que a omissão das esferas públicas dificulta o fortalecimento do SUS, tendo em vista que existe um desprezo com a saúde no Brasil, no qual o governo não trata o assunto com a atenção merecida. Nessa senda, é lícito fazer referência ao filósofo inglês John Locke, que fala que o Estado, mediante um contrato social, deve garantir a todos os indivíduos o bem-estar, especialmente no âmbito da saúde, no entanto, como supracitado acima, a entidades governamentais não realizam isso, fazendo com que falte diversos serviços essenciais, como cirurgias muitas vezes por falta de equipamento, estruturas e profissionais.

Além disso, a falta de estrutura também prejudica o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde, já que a maioria dos estabelecimentos de boa disposição física e mental é pobre em material e infraestrutura. Com isso, diversas são as consequências, entre elas estão a falta de atendimento adequado, negligência médica, entre outros.

Portanto, medidas são necessárias para a superação desse impasse. Para tanto, o Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro, deve criar mecanismos de fiscalização que melhora em ação governamental. Paralelamente à isso, o governo deve direcionar verbas com o objetivo de resolver a falta de estrutura nos postos de saúde e hospitais. Feito tudo isso, teremos uma sociedade mais próxima da descrita no Artigo 1° da DUDH.