Com uma onda liberal na política brasileira, pode-se notar uma certa ameaça de: privatização do SUS. Problemática que se tem como maior exemplo: os Estados unidos, lugar onde a saúde é privada, atrapalhando a vida de diversos cidadões que não se tem os requisitos monetários necessários para pagar pela sua saúde. Consegue-se como grande exemplo disso a série da cultura pop "Breaking bad", onde o protagonista Walter White não tem condições de pagar o seu tratamento de câncer e entra pro mundo do tráfico de drogas.
O ocultista e filosofo Aleister Crowley dizia " faz o que tu queres, pois é tudo da lei". Frase irreal para a atual sociedade, existe de fato um livre arbítrio, mas a lei limita diversas ações como recurso de sobrevivência. De tal maneira o estado tem o dever de oferecer às necessidades da população, de forma que o cidadão não se veja em uma situação igual a do protagonista de Breaking bad, que descumpre com as leis para sobreviver.
O SUS como órgão público no Brasil é algo socialmente necessário, notando-se que consultas da área de saúde em geral não estão no alcance de boa parte da população brasileira. Como é dito na canção "Rodo cotidiano" da banda O Rappa "Meu troco é pouco, é quase nada...". Se torna evidente que isso é uma reflexão da realidade do brasileiro, não se sobra dinheiro de seu salário para cuidar de coisas como saúde.
O liberalismo tem que ser combatido nas questões de necessidades públicas do cidadão. Saúde é uma necessidade e não um privilégio. Se deve cada vez mais estruturar a saúde pública para que se tenha um acesso de qualidade simples e fácil. A saúde não deve fortalecer o capitalismo mais do que fortalece, já dizia Jean-Paul Sartre " A doença é a única forma de vida do capitalismo".