"Nós não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos porque paramos de brincar." Disse o médico e autor Oliver Wendel Holmes. A brincadeira na infância apesar de parecer algo monótono, é bastante importante não só pelo desenvolvimento do ser humano, mas também para trabalhar o pensamento interpessoal do indivíduo e contribuir com sua transformação de criança para adulto.
Em primeira análise, com os avanços tecnológicos muitas coisas mudaram. As brincadeiras na infância tornaram-se diferentes, o que era um futebol de areia e uma amarelinha, se tornou uma tela preta com sinal de Internet, e a presença de pessoas de lugares distintos. Crianças desde cedo, são presenteadas e ensinadas à utilização de Tablet e smartphones, conduzindo-as à um mundo irreal e sem o conhecimento presencial do meio em que se vive.
Além disso, a problemática também se encontra na forma de comunicação interpessoal do ser humano. Quando o mesmo, é educado desde cedo à procurar suas respostas na Internet, sua aprendizagem é interrompida pela falta de racionalidade dentro de si, ou seja, sem a comunicação de outro ser para dividir experiências, ocasionando então traumas e dificuldades de se desenvolver no futuro.
Diante dos fatos apresentados, é de suma importância que as pessoas comecem a valorizar as brincadeiras na infância e a banalização ds
os meios tecnológicos como forma de aprendizado. É necessário que os pais pratiquem mais dinâmicas com seus filhos e que nas escolas sejam ensinados a importância do desenvolvimento interpessoal. Contribuindo então, para as transformações psicológicas do indivíduo e o tornando um cidadão mais dinâmico no meio em que se vive.