Na lei da inércia, de Newton, diz que a tendência de um corpo é permanecer parado se não houver nenhuma força exercida sobre ele. Visto isso, aplicamos esse contexto fora da Física, não é possível verificar uma reação interventiva na desigualdade do povo indígena que é discriminado pela sociedade. Então deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: o preconceito da sociedade e o legado histórico.
Dessa forma, o preconceito social em relação ao convívio com os indigenas leva um grande impasse na melhora da questão. Isso pode ser explicado pelo sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma maquina que produz personalidades humanas, o que legítima a idéia de que o preconceito de muitos leva a visão dos povos nativos serem indivíduos de menor capacidade intelectual sendo excluidos pelos demais.
Em paralelo a isso, o legado histórico de enganar, usufruir e persuadir os indígenas também é causa do problema a ser quebrada. Neste âmbito, o pensador Claude Lévi-Strauss defende que só é possivel interpretar adequadamente ações coletivas por meio do entendimento de eventos históricos. Nesse contexto, a marginalização indigena apresenta raízes intrínsecas à história brasileira, que deve ser rompida para a solução do problema.
Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Para isso, é preciso que o Estado brasileiro promova melhorias no sistema de ensino, por meio de adaptação às necessidades, como priorizar o estudo histórico dos povos nativos para que os indigenas tenham aceitação ao entrar na sociedade. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições sociais desse grupo.