O abondono paternal é uma cruel realidade no Brasil, tal comportamento é muita das vezes, normalizado, e até mesmo fonte de piada nas redes socias.

Por trás das piadas e do humor, entanto, existe a urgente necessidade de debater, de maneira sóbria, tal comportamento.

A falta de responsabilidade e compromisso, por parte do genitor, começa ainda durante a gravidez, negando e negligenciando desde cedo, seu papel, de manutenção, e direitos básicos, para com a vida da criança.

A mãe na maior parte das vezes, tenta compensar a ausência paternal, assumindo o papel do pai, criando, educando e de maneira sobrecarregada, assumindo a responsabilidade por dois, a ausência então, se faz presente, desde a infância até a adolescência, e por fim, vida adulta, oque na maioria das vezes resulta em traumas, e bloqueios emocionais.

Se faz necessário, uma abordagem mais rígida, por parte do estado com relação ao abondono, também a conscientização de jovens sobre a maternidade, e paternidade, afim de criar desta forma, adultos mais responsáveis e conscientes de seus direitos, e deveres para com a geração de uma vida.

A implementação de leis sobre obrigações paternais também se faz necessária, e que comecem ainda durante a gestação, para garantir a integridade e bem estar, desde a formação, até a maioridade, excluindo assim, a responsabilidade exclusiva da mãe, para criar, educar, custear e estabelecer uma base familiar sólida, e emocionalmente saudável para a criança.

Desta forma, caminharemos ainda que devagar, rumo a um futuro mais feliz e justo para todas as nossas crianças.